Marcador Preditivo para Doenças Cardiovasculares

A LDL oxidada é uma forma aterogênica da LDL, diretamente envolvida na lesão inicial e progressão de doenças ateroscleróticas.

A LDL oxidada é encontrada como um biomarcador preditivo no desenvolvimento de aterosclerose subclinica e seus subsequentes eventos.

Poderosa ferramenta para distinção de pacientes de risco cardiovascular contra os de não risco em uma população aparentemente saudável.

O monitoramento da circulação de LDL oxidada em pacientes com placas ateroscleroticas estáveis é importante, pois permanecendo níveis de LDL oxidada elevados, e sob estimulação contínua do sistema imune, poderá contribuir para a desestabilização, crescimento e ruptura da placa gerando um quadro ativo com graves consequencias como limitações e inclusive óbito.

Marcador para Stress Oxidativo

As medições de Stress Oxidativo estiveram em foco por vários anos e em crescimento devido aos papéis desempenhados pelo Stress Oxidativo nas doenças cardiovasculares e complicações diabéticas.

Recentemente, novos marcadores surgiram como ferramentas adequadas para estimar o Stress Oxidativo, mais fáceis e rápidos.

É sabido que o Stress Oxidativo é difícil de medir devido ao curto tempo de vida dos agentes, porém, amostras oxidativas deixam um rastro detectável de produtos oxidativos modificados que são conhecidos por LDL oxidada nos locais de lesões ateroscleróticas. As moléculas mais suscetíveis a ataques dos radicais livres são, geralmente, liposas. Peróxidos lipoicos são instáveis e se fragmentam dentro de aldeídos reagentes que por sua vez, podem substituir resíduos de Lisina protéica como a Apolipoproteína B-100 na partícula de LDL.

LDL modificada oxidativamente é um importante fator no desenvolvimento de arterioesclerose e LDL oxidada é um marcador específico usado amplamente para identificar o Stress Oxidativo.

Diabetes

Complicações cardiovasculares são 2 a 5 vezes mais comuns em diabéticos. É, portanto, muito importante monitorar um eventual desenvolvimento e progressão da arteriosclerose nesses pacientes. Muitos estudos demonstraram que a predominância de partículas pequenas e densas de LDL nos pacientes diabéticos está associada com altos níveis de circulação de LDL oxidada. Partículas pequenas e densas de LDL passam mais facilmente pelas paredes das veias e tem grande capacidade de se aglutinar com proteoglicídeos nas artérias, onde a oxidação tem lugar. O LDL não modificado, ou nativo, não tem propriedades inflamatórias, enquanto que as partículas de LDL em oxidação são entendidas pelas células como corpos estranhos e assim o sistema imunológico é ativado.

Obesidade

O Diabetes tipo 2 e doença coronária estão fortemente associados com obesidade e juntos são chamados de síndrome metabólica. É, portanto, de muito interesse monitorar os marcadores como LDL Oxidada também em pacientes obesos.